Ácido glicólico: derivado da cana-de-açúcar, é usado em peelings e também para controlar o pH das formulações.
Ácido hialurônico: açúcar encontrado naturalmente na pele, é usado como preenchedor e para reduzir edemas.
Ácido retinóico: derivado da vitamina A, é usado em peelings e para aumentar a absorção de outras substâncias pela pele.
Alantoína: derivado sintético do ácido úrico, é um agente cicatrizante.
Aluminum starch: é um amido modificado, absorvente e espessante.
Disodium EDTA: é acrescentado à fórmula para capturar os agentes tóxicos antes que sejam absorvidos pela pele.
Ftalatos: são uma família plasticizantes, formadores de película e fixadores em perfumes.
Sílica: compõe mais de 10% de todas as rochas, pode ser empregada como esfoliante e para garantir firmeza à pele.
Vitamina A: utilizada em cremes e óleos lubrificantes.
Vitamina C: também conhecida por ácido ascórbico, é uma substância preservante e antioxidante.
Vitamina E: é o tocoferol, potente antioxidante, derivado de óleos vegetais.
Xylitol: é um açúcar natural que age como umectante na pele.
“As pessoas que consomem cosméticos precisam ser mais exigentes, saber o que estão usando e que os riscos existem”
*Novos ativos
No último Congresso Mundial de Dermatologia, realizado em outubro, em Buenos Aires, três ingredientes se destacaram e em breve devem estar presentes nas novas fórmulas:
• ÁCIDO ELÁGICO
Obtido da romã, da uva, das nozes e do morango, é um antioxidante com capacidade para clarear a pele.
• EXTRATO DE COFFEBERRY
Retirado do café verde, é rico em polifenóis, que combatem os radicais livres e reduzem rugas finas e manchas e estimulam o colágeno.
• POLYPODIUM LEUCOTOMAS
Extraído de um tipo de samambaia, provou ter um bom efeito imunofotoprotetor.
Antes de usar qualquer cosmético, verifique na embalagem se há a autorização ou o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A autorização é concedida aos produtos de menor risco, como batom e sombra, depois de análise documental – os testes laboratoriais são feitos na fase de comercialização. Procure no rótulo por Autorização ou Res. Anvisa, seguido do número da resolução e do ano em que foi publicada. Já os cosméticos de maior grau de risco, como protetor solar e tintura, só podem ir para as prateleiras após a checagem de toda a documentação e a realização de testes de segurança e eficácia. Se aprovado, o cosmético recebe um registro com nove dígitos, identificados pelas iniciais de Ministério da Saúde (geralmente, o número aparece depois do nome do técnico responsável pela formulação).A ausência dessas informações sinaliza que o produto é clandestino ou de formulação caseira e deve ser denunciado.
Mais informações pelo Disque Saúde (tel. 0800-611997) ou acesse o site da ANVISA.
