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“Ame a todos sem distinção”O mestre pregava o amor não apenas ao próximo, independentemente das diferenças de raça, sexo, classe social e religião, mas a todos os seres da natureza. “Confúcio chamava a natureza de céu (tian), sublinhando que todos os seres têm igual valor perante o Universo”, diz o professor André Bueno. Na visão confucionista, o céu sabe qual é a missão de cada um e a razão pela qual as pessoas vêm exercer papéis fundamentais – para o bem e para o mal – em nossa vida.“Retribua sempre com a bondade”Com essa lição, Confúcio frisava que freqüentemente esquecemos de retribuir o bem que os outros nos dedicam, como se o gesto alheio fosse natural. Mas também dedicava esse ensinamento especialmente para os momentos em que nos sentimos desafiados ou ofendidos. “Trate bem quem lhe trata bem e procure tratar bem quem lhe trata mal. Assim dizia o mestre”, fala o professor André. Essa máxima reza que temos todo o direito de nos defender das agressões alheias, mas muitas vezes devemos relevar os ataques, lembrando que eles podem ser causados pelo nervosismo ou pelo descontrole do oponente. Segundo o confucionismo, quem busca a sabedoria deve cultivar o autocontrole e estar sempre centrado em seu próprio eixo.“Não faça ao próximo o que não quer que façam com você”Adotar uma conduta reta, firmemente alicerçada na justiça e na moral, era um dos preceitos do confucionismo. “Segundo o mestre, devemos ter em mente essa máxima sempre que nos sentirmos em dúvida sobre como agir em relação a uma pessoa e não encontramos resposta ou subsídio na lei e nos costumes”, afirma André Bueno.
“A melhor maneira de não errar é não fazer nada. No entanto, não fazer nada é o maior erro de todos”O mestre chinês exprimia nesse ensinamento a necessidade de empreender a permanente busca de como contribuir para o bem alheio e a construção de um mundo melhor. “Confúcio dizia que o imobilismo é um dos maiores equívocos. Para ele, quem quer ser amado precisa amar e quem quer ser ajudado tem de ajudar”, afirma o professor. Essa frase, segundo ele, serve como complemento para outra máxima do confucionismo, máxima que defende que não se deve fazer para os outros o que não se deseja para si mesmo.